sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Brains On The Street Capítulo 5: Frescura de Gordo.

Estavam todos muitos assustados devido ao ataque surpresa que os zumbis fizeram ao ônibus. Mal acreditaram que conseguiram sair vivos, era realmente um milagre. Estavam se acostumando a situação, mas ainda não estavam totalmente unidos, faltava alguém no grupo. E como chegar lá? Não preferiram arriscar a seguir em frente com o ônibus devido ao estado precário em que ele se encontrava, nessas horas, era preciso chegar em uma conclusão.

-Jean: E agora o que vamos fazer?

-Alan: Precisamos dar um jeito, não podemos correr o risco de sermos atacados novamente, de bobeira -.-

-Ary: Mas também não podemos abandonar o ônibus sem ter certeza do que vamos fazer. É muito arriscado.

-Danilo: Aonde estamos? Se estivermos perto de alguma estação de metrô poderíamos tentar fazê-lo funcionar .. de algum jeito.

-Emerson: Você tá louco? Nunca viu nos filmes que TODOS que vão até uma estação de metrô sempre se fodem? Tudo bem que filmes não importa aqui agora mas é verdade isso.

-Danilo: Não vamos saber se não arriscar.

-Emerson: Alguém está disposto?

Todos se calaram e um breve silêncio tomou conta do ônibus. Estavam em dúvida no que realmente deveriam fazer, embora achassem que aquela poderia ser a única saída. E assim se fez.

-Jean: Eu topo. Não vamos conseguir chegar até o Carlos se não tentarmos isso. Caso falhemos, paciência.

-Emerson: Então tá. Acho que isso foi uma resposta de todos. E acreditem em mim, não vamos falhar.

Eles pegaram os mantimentos e as "armas" que levavam consigo, saíram do ônibus e viram o caos que a cidade se tornara. Andaram pelos arredores e descobriram que estavam num lugar familiar...uma construção, na verdade, uma grande construção e uma plataforma, destruida, mas que trazia lembranças àquele grupo perdido e desamparado. Mas não é hora pra desistir.
Enquanto isso, no escritório de Carlos, ele e seu mais novo aliado pensavam sobre que merda toda era aquela. Tudo parecia tão fictício e ao mesmo tempo tão real, tão gostoso de ver e tão desmotivador de viver. Algo que, por um momento, eles preferiam que não tivesse acontecido, os dois estavam em puro tédio, talvez ansiosos demais para receberem uma resposta dos amigos de Carlos. Um minuto ali era uma eternidade, e o medo tomava conta deles, por mais que não fosse aparente. E quando o grupo chegasse lá? O que iriam fazer? Pra onde iam ir? E esse tal de Taylor? Quem ele realmente é? De onde veio? Quais suas intenções? Por que Carlos foi ajuda-lo? As perguntas eram tantas, mas as respostas estavam precárias.

-Taylor: Ei cara, estou com fome.

-Carlos: Bebe água. Temos que guardar isso caso precisemos numa emergência.

-Taylor: Emergência? Nossa situação É uma emergência agora. Você me livrou de ser morto pelos zumbis, mas quer me matar de fome aqui?

-Carlos: QUAL É O SEU PROBLEMA? Eu estou esperando mais gente chegar aqui, e se eles não trouxerem o tanto de comida que precisamos? O que vamos fazer pra nos alimentarmos? Se quer comer, vá saquear a sua própria comida aqui.

-Taylor: Tudo bem então, obrigado pela grande ajuda! Só quero te pedir mais uma coisa.

-Carlos: O quê?

-Taylor: Preciso que vá comigo. Não conheço nada desse shopping, você precisa me ajudar só nisso.

-Carlos: Eu? Ir com você? HAHA mas que piada, acha que vou me arriscar a sair daqui sendo que eu tenho o que preciso aqui dentro? Vá você sózinho, aposto que sabe ler.

Carlos pensou que seria uma ótima idéia mandar o noob guy ir buscar comida pra ele mesmo. Afinal, ele poderia ser pêgo por um zumbi e morrer lá. Mas eis que surge um problema, Taylor, assustado ao ver um possível zumbi que aparecera lá, poderia sair correndo e gritando em direção ao escritório, fazendo com que atraia muito mais zumbis em direção a eles. Eis que o seu orgulho se põe a prova, porém, o que seria mais importante nessa hora? Manter seu orgulho acima da razão, ou não decepcionar seus amigos sendo morto por um zumbi? E a escolha é feita.

-Carlos: Olha, eu posso ir com você. Mas se você atrair a atenção de algum zumbi por aqui, caso tenha, eu te mato. Juro que te mato.

-Taylor: Tudo bem eu prometo que não vou faz...

-Carlos: Anda logo, pega essa merda de vassoura quebrada e vai. Eu tô logo atrás.

O shopping estava escuro, sua iluminação era precária, apenas lâmpadas piscando. O silêncio era predominante e o medo...mais ainda.
Taylor sai do escritório com apenas um pedaço de madeira na mão, Carlos vai atrás dele dando cobertura, mas não estava nada feliz com a situação.

-Carlos: Noob, entra nessa loja e pega coisas daí.

-Taylor: Cara não me chama assim.

-Carlos: Vai logo porra! Eu tô arriscando a minha vida pra vir até aqui com você e você reclama do jeito que eu te chamo? Você tem que entend..

-Taylor: ATRÁS DE VOCÊ, CARA!

Um zumbi aparece atrás de Carlos, ele se vira rapidamente e consegue se proteger usando um taco de baseboll que roubara de uma loja de esportes. Consegue empurrar o zumbi e ganhar tempo para levantar, já com a criatura no chão, ele pega o taco e bate na cabeça do zumbi até desintegrar, um tiro seria mais eficaz...se quisesse atrair mais zumbis.

-Carlos: Mas que porra!! De onde essa merda saiu?

-Taylor: Eu não sei juro que não consegui v...

-Carlos: Você já pegou o que tinha que pegar?

-Taylor: Ainda não cara.

-Carlos: Puta que pariu você tá esperando o quê? Seu idiota eu quase fui mordido aqui e você ainda não fez o que tinha que fazer? Vai logo merda!

Taylor, absolutamente calado, entra na loja e pega o que tinha que pegar. Sem dirigir uma palavra à Carlos, ambos voltam para o escritório. Dessa vez tiveram sorte de sair vivos. Taylor realmente estava a fim de morrer virgem.

To be Continued ...

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