sexta-feira, 22 de junho de 2012

Brains On The Street Capítulo 10: Tempos difíceis.


Taylor estava realmente decidido a ir embora dessa vez. Não aguentava mais ser tratado daquela forma, depois de poucas, mas boas "missões" que fez para Carlos. Os dois, desde que Taylor chegou, nunca se deram bem. A desconfiança predominava, e com isso eles não poderiam nunca ter uma boa convivência. Questão de orgulho, afinal.

Espera, você vai embora mesmo? Haha dúvido que tenha tal coragem, você acabou de ver como está lá fora, nada seguro pra você. -Disse Carlos, com uma expressão sarcástica e cínica, olhando para Taylor-

Eu vou sim, não tenho medo do que pode me acontecer lá fora, como eu te disse, estarei mais seguro lá. E dessa vez eu vou mesmo, cansei de apenas ameaçar você, achei que fosse realmente fazer falta, mas como eu vi, não vou. -Disse Taylor, com o olho roxo- 

Fazer falta? hahaha Faça-me rir, vamos. Preciso de um pouco de humor nesse caos. Você não faz a mínima falta aqui, o que você por mim a 15 minutos atrás eu poderia muito bem ter feito sózinho, só não preferi arriscar, já que tenho um idiota como você aqui pra me ajudar. -Disse Carlos, ironicamente-

Então tá, foi bom o pouco tempo que passei aqui com você, estou indo agora. -Disse Taylor, pegando seu casaco, já que era a única coisa que era de sua posse lá, e indo em direção a porta, apreensivamente.-

Por mais que disse que não tinha medo ao que poderia lhe acontecer, Taylor era realmente um cagão. Tinha tomado tal decisão apenas por questão de orgulho, uma tentativa fail. Já estava fora do escritório, o shopping estava vazio, tanto de zombies como de humanos, talvez isso fosse bom, ou nem tanto. 
Enquanto Taylor caminhava para a saída do shopping, ouvia barulhos de passos, ou talvez imaginasse que ouvia, estava ficando louco, passar por uma situação daquelas era muita pressão psicológica, sózinho ainda, pior. Mas estava decidido do que queria, e estava crente de que ia se sair bem daquela. 
Encontrando a saída do shopping, Taylor se esconde entre as colunas, apenas para observar a situação como estava. Antes funcionasse, dependendo do jeito que estivesse, ele teria que voltar para o escritório, querendo ou não. 
Carlos estava sózinho no escritório, no andar de cima, sentado dentro da vitrine que guardava as revistas de viagens e afins. Esperando apenas uma ligação de seus amigos. Já estava aflito, com fome, mas preferiu aguentar mais um tempo. 

Já na estação de metrô Tatuapé, o grupo de amigos estavam colocando o plano em prática, bem sucedido até então. Precisavam fazer tudo milimetricamente...calculado (?). Pois um deslize ali, um barulho brusco, poderia mudar todo o destino deles.
Arÿ pulou o vidro do vagão, pegou a lanterna que estava com Emerson e olhou ao redor. Por incrível que parecesse, não havia nenhum zombie ao redor. Deu o sinal aos demais, e ajudou-os a sair do vagão.
Primeiro foi Alan, depois Emerson, Danilo, e por último, Jean. 

Estamos fora, mas não decidimos o que fazer ainda. -Disse Jean, com a voz oscilante, tremendo-

Já decidimos, nós vamos pelos trilhos. -Disse Emerson, irritado-

Ninguém decidiu nada ainda. -Argumentou Alan, discordando da idéia de Emerson-

Mas que porra, então o que vocês querem fazer? Vão seguir a idéia desse brilhante lunático idiota de ir lá fora e procurar um carro? Se forem fazer isso, nos separamos por aqui. -Disse Emerson, nervoso-

Emerson, não é você quem toma as malditas decisões nessa merda. Estamos perdendo tempo e quando nos decidirmos sobre algo, será tarde demais. -Disse Ary- 

Vamos pela merda dos trilhos mesmo, o Emerson está certo, realmente não há outra opção, não vamos achar um carro que funcione lá fora, como nos filmes, sem contar que vamos arriscar nossa vida saindo lá. -Disse Danilo-

O grupo começa a descer para os trilhos, um ajudando o outro, e pegando as bolsas. Agora seja lá o que for que estivesse nos trilhos, eles teriam que enfrentar, pois aquela tinha sido a decisão deles. Em termos. 
Com apenas uma lanterna não estava nada fácil enxergar, talvez eles nem precisassem de luz para não chamar a atenção. Mas ainda assim, era essencial. 
Eles caminhavam devagar, não poderiam correr para não fazerem barulho. Antes tivesse funcionado...

Ah meu Deus, não. -Disse Jean, o último da fila- 

O que foi, cara? -Pergunta Alan, assustado-

Olha...OLHA AQUILO!! 

Um bando de zombies estavam vindo na direção deles, não corriam, mas eram assustadores o suficientes para tentarem parar o grupo. Eles começaram a correr. Antes isso funcionasse, o que será que eles iriam encontrar mais pra frente nessa fuga?

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